G1
25/02/2016
Da France Presse
Desastre na usina nuclear aconteceu em em março de 2011.
Técnicos levaram três meses para retomar o controle do complexo.
Vista áerea da usina de Fukushima, em foto de arquivo de 2013, mostra os tanques com água contaminada na parte inferior da imagem. (Foto: Kyodo/Arquivo/Reuters)
Cinco anos após a catástrofe de Fukushima, a operadora da usina nuclear, a Tokyo Electric Power (Tepco), reconheceu ter minimizado a gravidade do estado dos reatores ao não admitir rapidamente que três estavam em fusão. O desastre aconteceu em em março de 2011.
“Nos desculpamos profundamente por ter afirmado, por erro, que nada permitia determinar uma fusão em curso no núcleo dos reatores”, declarou um porta-voz da Tepco em entrevista coletiva nesta quinta-feira.
A operadora Tokyo Electric Power (Tepco) esperou dois meses, até maio de 2011, para utilizar a palavra fusão, mas a companhia já dispunha de informações que permitiam determinar que este processo estava em curso dias após 11 de março, quando um tsunami provocado por um terremoto de 9 graus de magnitude devastou a usina nuclear.
A situação se tornou quase incontrolável nas instalações inundadas, com a eletricidade cortada e os sistemas de resfriamento de combustível nuclear detidos. Os núcleos de três dos seis reatores de Fukushima Daiichi se fundiram.
Os técnicos levaram três meses para retomar o controle do complexo e mais seis meses para decretar que a situação estava estabilizada.