Haddad apóia um minuto de silêncio pelas vítimas de Hiroshima na abertura das Olimpíadas no Rio

Fernando Haddad, Prefeito de São Paulo, a maior cidade do Brasil, recebeu hoje, 1º de agosto, em seu Gabinete o sr. Takashi Morita, de 92 anos, Presidente da Associação de Sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki. Ele quis assim se associar ao esforço para que o Comitê Olímpico Internacional inclua, na abertura dos Jogos Olímpicos, um Minuto de Silêncio pelas vítimas da violência em todo o mundo.

Chico Withaker, Junko Watanabe, Takashi Morita, Fernando Haddad e Yasuko Saito

Chico Withaker, Junko Watanabe, Takashi Morita, Fernando Haddad e Yasuko Saito

A proposta do Minuto de Silêncio foi feita pelo Prefeito de Hiroshima, que preside a Associação Prefeitos pela Paz, da qual Haddad faz parte. Ela se apoiou numa extraordinária coincidência: os Jogos serão abertos no Rio de Janeiro às 8 da noite do dia 5 de Agosto, que no Japão serão as 8 da manhã do dia 6. E foi às 8:15 do dia 6 de agosto de 1945 que a bomba atômica explodiu sobre Hiroshima. O Prefeito de Hiroshima buscava unir em torno de um Apelo pela Paz as milhões de pessoas que estarão acompanhando pelo mundo afora a abertura dos Jogos.

Haddad, ao receber Morita, assinou e enviou uma carta de apoio ao Prefeito de Hiroshima. E decidiu pedir aos membros brasileiros do Comitê Olímpico Internacional que sustentem a proposta, na reunião do COI hoje e amanhã no Rio.

Prefeito Fernando Haddad assina carta ao Prefeito de Hiroshima em apoio ao Minuto de Silêncio na abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016

Prefeito Fernando Haddad assina carta ao Prefeito de Hiroshima em apoio ao Minuto de Silêncio na abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016

Morita veio acompanhado de sua filha, a sra. Yasuko Saito, e de outra sobrevivente, a sra. Junko Watanabe, que tinha 2 anos quando a bomba atômica explodiu. A sra. Junko presenteou Haddad com um tsuru, a pequena dobradura japonesa que simboliza a luta pela vida e que foi imortalizada por Sadako, a menina japonesa que também tinha 2 anos em 1945 e fez, em sua curta vida, mais de mil tsurus, na esperança de se salvar, mas não sobreviveu.

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