O sismo, seguido de tsunami, que afetou o nordeste japonês em março de 2011, atingiu a central de Fukushima provocando o maior acidente nuclear desde Chernobil.
De acordo com o diário The Asahi Shimbun, os advogados do trabalhador, cujo nome não foi revelado, assinalaram que se trata do primeiro funcionário a processar a Tokyo Electric Power, a proprietária do complexo, por este motivo.
O trabalhador pede uma compensação de 11 milhões de ienes (78.142 euros) no processo apresentado no tribunal da prefeitura de Fukushima.
Apesar de não identificado, o jornal indica que 13 dias depois do acidente de Fukushima, o trabalhador queixoso e outros seis colegas entraram no edifício do reator 3, então repleto de água radioativa, para instalar cabos.
O trabalhador estima que durante os 90 minutos em que trabalhou no edifício do reator 3 tenha recebido quase metade da radiação máxima anual aconselhada para os funcionários de centrais nucleares e garante que a empresa gestora da central garantiu que a zona onde estavam a laborar era completamente segura.
“Quero que se criem condições mais seguras para os trabalhadores já que os trabalhos para desmatelar os reatores estão longe de terminar”, disse o trabalhador ao jornal que confirma que, até agora, o funcionário não apresenta sintomas de qualquer doença.