Devagar e sempre: Coletando assinaturas contra usinas nucleares na Paulista

Um tribunal no Japão acaba de determinar que não sejam reabertas duas usinas nucleares revistas após Fukushima. Os japoneses sentem na pele o que é um acidente nuclear e querem evita-los, em seu país sujeito a terremotos…

Aqui no Brasil esses assuntos estão muito longe das preocupações. Há riscos com nossas usinas nucleares de Angra dos Reis? Quem pode querer saber, ainda mais no meio desta crise política e econômica que estamos vivendo?

Mas não podemos parar de falar disso. Para que nunca esqueçamos Goiânia, Fukushima e Chernobyl, como o lobby nuclear gostaria que acontecesse. Para aumentar, pouco a pouco, o número de pessoas que acordem para o problema da radioatividade.

Esse é o objetivo da coleta mensal de assinaturas em nossa Iniciativa Popular, numa esquina da Avenida Paulista em São Paulo, ao lado do MASP, nos segundos sábados de cada mês. É obvio que nesse ritmo levaremos um século para colher um milhão e meio de assinaturas e levar o assunto ao Congresso Nacional. E para que um dia tenhamos a força necessária para livrar o Brasil de usinas nucleares. Mas se coletas regulares, como as nossas aqui de São Paulo e as de Angra, forem feitas no Brasil inteiro, avançaremos mais rapidamente.

Mais do que a coleta, no entanto, o 2º sábado de cada mês cria também uma ocasião regular de encontro para compartilhar informações e propostas. Para que mantenhamos continuamente acesa a chama da preocupação. E estejamos sempre prontos para atuar em novas iniciativas.

Neste 2º sábado de abril a receptividade das pessoas nos animou. Éramos dez conversando com quem passava, numa manhã bonita de sol. Os interessados eram jovens, em sua maioria. Ao meio dia tivemos que procurar uma fotocopiadora para ter mais formulários à mão…

No almoço no bar em frente decidimos dar mais um passo para alcançar mais gente: promoveremos, às 19 horas das segundas sextas-feiras de cada mês (ou seja, na sexta anterior ao dia da coleta), sessões de informação sobre o nuclear, na Ação Educativa (Rua General Jardim, 660). Não podemos precisar de novas catástrofes nucleares para que mais brasileiros se levantem contra a insanidade dessa forma de produzir eletricidade.

Na primeira dessas sessões, dia 8 de maio, testaremos uma palestra para pessoas sem maior informação sobre o assunto. Anotem em suas agendas e participem desse teste. Nas seguintes, apresentaremos o conteúdo de bons livros publicados sobre o nuclear.

Coalizão por um Brasil Livre de Usinas Nucleares – xonuclear.net

Quem puder difunda este recado nas redes sociais, ou o imprima para distribuição

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