Olá a todos,
Somos da Fundação LGCP e estamos aqui para realizar uma campanha de esclarecimento a sociedade, sobre a preservação da vida e do meio ambiente e precisamos do apoio de cada um de vocês.
Muito se fala em preservação da vida e do meio ambiente, porém muitos de nós gostaríamos de fazer algo e não sabemos como.
Apresentamos agora uma oportunidade efetiva de ação!
Todos nós queremos uma vida segura e pacífica. Temos a fortuna de viver em um país livre de conflitos políticos ou religiosos, nosso país é um dos mais ricos do mundo em recursos naturais, como terras férteis, rios caudalosos e energias renováveis.
Para que tudo isso seja preservado, temos que evitar que governantes de curta visão nos imponham projetos ambientalmente danosos, dos quais não precisamos. É para falar sobre um desses projetos que estamos aqui hoje. Trata-se do projeto das usinas nucleares, que o governo pretende implantar, contra a vontade da maioria da população.
Recentemente, todos devem ter lido nos jornais – ou visto pela televisão – o noticiário sobre a tragédia de uma usina nuclear de Fukushima, no Japão, uma catástrofe que traumatizou o mundo e conscientizou a população da fragilidade da vida humana.
Por causa desse desastre, milhares de pessoas da região tiveram que ser retiradas de suas terras e de suas casas, para não ficar expostas às radiações ionizantes, as quais, mesmo em doses pequenas, podem causar lesões cancerígenas.
Notem que os acidentes nucleares se propagam pelo espaço e pelo tempo. Um desastre de avião, por exemplo, atinge diretamente os passageiros e por mais traumático que seja este tipo de acidente termina no local e no instante em que acontece.
Um acidente em central nuclear apenas começa no instante e no local em que ocorre. Alguns anos depois milhares de pessoas em regiões inteiras sofrerão males induzidos por exposição a radiações ionizantes e muitos morrerão em conseqüência disso. E, depois de algumas décadas crianças nascerão com aberrações cromossômicas e desenvolverão leucemia e desordens endócrinas e imunológicas, provocadas pela absorção, por seus genitores, de doses de radiação acima do tolerável, como acontece até hoje em conseqüência de Chernobyl (na antiga União Soviética), com a população que permaneceu nas cidades próximas.
A catástrofe de Fukushima levou os governos de países como a Alemanha, Suíça e a Bélgica, entre outros, a desativar grande parte de suas usinas nucleares e a fixar prazos de poucos anos para a desativação das restantes.
Esses países só não interromperam imediatamente os seus programas porque, no passado, seus governantes incorreram no equívoco de decidir pela construção de muitas usinas nucleares, tornando-se, por isso, dependentes dessa fonte de energia, o que expõe suas populações ao risco de acidentes como os de Chernobyl e Fukushima.
O Brasil não precisa correr esse risco. O sistema integrado hidrelétrico-eólico (energia dos rios e dos ventos) teria um potencial suficiente para oferecer eletricidade à população brasileira, em níveis comparáveis a países de alto padrão de qualidade de vida.
Não podemos deixar de ressaltar também que, além das dezenas de bilhões de reais investidos em cada usina, que permanecem em funcionamento em média por 30 a 40 anos, deverão ser gastos outros bilhões de reais para a desativação da usina e descontaminação do sítio.
Além disso, os rejeitos de alta radiatividade devem ser guardados junto às próprias usinas, até que estas sejam desativadas. E ainda não existe solução para a sua guarda definitiva, que pode requerer séculos.
Preservar a vida humana é um dever nosso, e nós brasileiros, temos que cuidar do Brasil como cuidamos de nossa própria casa e de nossa familia.
No Brasil, temos Angra I e Angra II. Agora, sem aprovação do Congresso, o governo decidiu construir Angra III. E o ministério de minas e energia, sem consultar a população, já anuciou um plano de construir mais quatro usinas nucleares, no Nosdeste do Brasil.
Como cidadãos, unidos temos força e podemos mudar essa situação. Nós não queremos usinas nucleares no Brasil.
A Constituição da República estabelece que, por meio de uma emenda constitucional, esta situação pode ser modificada. Por isso estamos aqui.
Para que nossa proposta tenha peso no Congresso Nacional é necessária a colaboração de todos nós, cidadãos brasileiros. Temos o direito e dever de manifestar a nossa vontade, por meio de uma ação popular assinada por, no mínimo um milhão e meio de cidadãs e cidadãos, propondo a desativação de Angra I , II e a paralisação da obra de Angra III, além do cancelamento do plano de se construírem novas usinas nucleares no Brasil.
Nós temos essa força. Nós podemos transformar nosso país em “Brasil Livre de Usinas Nucleares” para fins de geração de energia elétrica.
Nas listas que estão circulando para a coleta de assinaturas, vcs podem ler o texto da proposta de emenda e visitar o site www.brasilcontrausinanuclear.com.br Lá é possivel se cadastrar para receber informações atualizadas sobre essa grande questão e do andamento dessa nossa campanha.
Trouxemos aqui o abaixo assinado, para que cada um de vocês exerça a sua cidadania, colocando a sua assinatura, e, quem sabe, você se torne em mais um propagador dessa idéia de Paz, disseminando-a entre sua família, seus grupos e redes, de forma alertar e conscientizar mais e mais pessoas. E para isso, o site disponibiliza o texto e a lista para as assinaturas, bastando que você imprima e inicie a coleta, encaminhando depois para a caixa postal específica para receber as listas com as assinaturas de todo o Brasil.
Lembrem que somos nós que fazemos o nosso país. O Brasil Livre de Usinas Nucleares está em nossas mãos e a sua assinatura é muito importante, fará a diferença! Estamos todos unidos pelo propósito de preservação da vida acima de tudo e de qualquer outro interesse. Não há bem maior do que a nossa própria vida.
“Que todos os seres possam viver em um ambiente puro e saudável, agora e sempre” Sua Excelência T.Y.S. Lama Gangchen Rinpoche.
Agradeçemos atenção e contamos com vocês!
Fundação Lama Gangchen para a Cultura de Paz. www.flgculturadepaz.org.br
Tardö Ling – Centro de Desenvolvimento Humano, Cultural e Filófico. Blog: http://centrotardoling.blogspot.com – Site: http://centrotardoling.wordpress.com
São Paulo, 12/11/2011.
